Não sei se me apaixonei pelos patéticos palhaços
ou me aproximei dos palhaços patéticos.
Ambos me fascinaram desde menino e eu nem percebia.
Hoje, já adulto e rodado, pinto o rosto e coloco
um nariz para respirar melhor. Misturo criança com
adulto e como no mesmo prato de sonho e fantasia.
É essa a fome que sinto diante da realidade
de virar um brincante nas horas mais sérias.
Dalmo Saraiva
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