domingo, 21 de julho de 2013

Chegou a Domingueira Poética de 20/07/214 - Miscellaneus




Prezadas/os Domingueiros

Na miscelânea de hoje, estamos servindo quatro pratos::

1) Aproveitando a vinda do Papa, encontrei um breve e recente relato de um fato bastante curioso sobre humildade, envolvendo o Papa Francisco e um soldado da Guarda Suíça. Acesse: http://www.imissio.net/inoticias/item/919-papa-francisco-pegou-uma-cadeira-para-a-guarda-su%C3%AD%C3%A7a
2) Penso que vcs vão gostar  versos abaixo,  do poeta Luciano Trigo, extraídos do livro "Motivo",  sobre a automatização da escrita  - adeus lápis ?   Os versos foram compilados do texto "O Tio e o Poeta", de José Castello,  publicado sábado no O Globo: Abaixo, os (irônicos) versos de Luciano: 

"A tela do computador 
é melhor que a folha do papel 
(...). 
No computador o poema não tem risco, 
É como se nada tivesse acontecido.

Digitar não é escrever:
não envolve a mão inteira
nem o corpo, nem a matéria mítica
do papel e da caneta
nem a sujeira
nem a a caligrafia ruim. 
(...)
Não há rasura
o poema já sai no formato."

3) Já que tocamos no assunto da escrita e seus instrumentos, vamos aproveitar o embalo e reforçar o tema nos valendo da Filosofia de Bolso, de autoria deste incrível escritor, o tal Anônimo Apócrifo Pseu Dômino. Muita gente não se lembra, mas até certo tempo atrás, o lápis - caneta era coisa de rico, gente fina - era ferramenta número um do estudantes, escritores, profissionais, etc.. Do jeito que a tecnologia caminha célere, um dia vão peguntar sobre o lápis: onde liga? 

As cinco qualidades do lápis. 


 

"O menino olhava sua avó escrevendo uma carta.

A certa altura perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? É uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

- Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

- Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

- Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

- Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação."

"É sempre muito bom acreditar na evolução e pensar que o homem ainda não está concluído". 


4) Para encerrar - e colorir -  o seu Domingo com música de excelente qualidade , clique no link abaixo e veja o presente-surpresa que tiveram os hóspedes da piscina de um hotel: Clique em  http://www.youtube.com/watch?v=ThjY6GizZqc&feature=youtube_gdata_player


Bom domingo.
--
Antonio Pastori, guardião da Domingueira Poética

Caso não queira receber mais nossas mensagens, envie um e-mail para  domingueirapoetica@gmail.com  pedindo para ser excluído  do grupo.



--
Antonio Pastori, guardião da Domingueira Poética


Nenhum comentário:

Postar um comentário