As formigas gostam da vida doce.
Elas não gostam de uma vida salgada.
Descobri isso, e agora quando quero mandá-las
embora, coloco sal em seus caminhos.
Não preciso matá-las porque é uma grande malvadeza.
Quer dizer, bagunço o cloreto delas.
Não é mole não. É sódio!
E assim elas se vão e quando querem voltar,
pensam cinquenta e nove vezes. Para quem não sabe,
as formigas pensam.
Aí, deito em minha rede e começo a sonhar com besouros.
Dalmo Saraiva
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