SOBRE O TEMPO
Hoje vou lá amanhã. Se eu chegar atrasado,
adianto o relógio. Dou uma ré na lógica para
medir a velocidade dos ponteiros. O mínimo
que posso fazer, porque o tempo não perdoa.
Ele vai cutucando silenciosamente. Seja noite
ou seja dia. Ele não mede a simpatia. Não é
a tristeza nem é a alegria. Quem quiser que se
afine com a harmonia porque a vida é quem
cria a sintonia. Existe remédio para curar a
ansiedade, mas ele não é vendido em drogaria.
Dalmo Saraiva
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