sábado, 29 de junho de 2013

Sobre o tempo



                    SOBRE O TEMPO

Hoje vou lá amanhã. Se eu chegar atrasado, 
adianto o relógio. Dou uma ré na lógica para
medir a velocidade dos ponteiros. O mínimo
que posso fazer, porque o tempo não perdoa.
Ele vai cutucando silenciosamente. Seja noite
ou seja dia. Ele não mede a simpatia. Não é
a tristeza nem é a alegria. Quem quiser que se
afine com a harmonia porque a vida é quem
cria a sintonia. Existe remédio para curar a 
ansiedade, mas ele não é vendido em drogaria.

     
                                Dalmo Saraiva   




Nenhum comentário:

Postar um comentário