terça-feira, 10 de maio de 2016

Trecho do Blog Verbo In-Verso de Fábio Santana Pessanha

"(...)A brincadeira verbal no arranjo musical de uma frase está para todo aquele que se escuta. E nessa autoescuta mora a poesia de amanheceres imagéticos, digna das mãos – calejadas ou não – por flores e cores tanto táteis quanto silenciosas.

Há um risco de humanidade em cada escrito que erigimos. Também há uma excessividade latente em todo verso que se firma corporalmente. O poema é um corpo inteiro, dotado de ritmo, morte e transbordamento. Por esse excesso, chega às pessoas e cada uma é tocada singularmente, dançando com as palavras num ritual que entremeia tanto a arrumação de sentidos quanto a inefável invenção de destinos. (...)"

Referências




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