é com muita alegria que lhes convido para o lançamento de dois livros,
cujos projetos de publicação se iniciaram em 2012, cmas só agora foram
concluídos. São resultados de ações do meu Núcleo Interdisciplinar de
Filosofia, Poética e Corporeidade na UFRJ, em diálogo interinstitucional
com dois outros Núcleos, de outras universidades, na mesma área e linha de
pesquisa.
Coordenados, coorganizados e coescritos por mim, Igor Fagundes, pelo
professor emérito da UFRJ Manuel Antônio de Castro e pelo professor Antonio
Máximo Ferraz, os livros CONVITE AO PENSAR e O EDUCAR POÉTICO contam ainda
com a colaboração de 16 intelectuais da filosofia, literatura, dança,
música, teatro e artes visuais.
CONVITE AO PENSAR é uma obra com 121 pequenos ensaios provocadores, a
partir de 121 questões ou palavras-chave da cultura ocidental. Desses 121
ensaios, assino 11, além das orelhas e da apresentação. Já O EDUCAR POÉTICO
é um diálogo interdisciplinar entre Educação, Filosofia e Poética. Quem
puder prestigiar no dia 10 de outubro, uma sexta-feira, à noite, na
Livraria da Travessa de Botafogo, será bem-vindíssimo.
Em anexo, o convite oficial e as lindas (!!!) capas.
*CONVITE AO PENSAR Verdade. Essência. Linguagem. Realidade. Corpo. Arte.
Amor. Interpretação. Sagrado. Poesia. Estética. Poética... Diante de tantas
palavras desgastadas e banalizadas pela repetição cotidiana; de tantas
questões aparentemente resolvidas ou anestesiadas por conceitos –
científicos, religiosos, estéticos, filosóficos – que se sobrepõem uns aos
outros na suposta linha progressiva e ascendente da História, este livro
pretende resgatar as **brasas vivas** de 121 sobreviventes a quaisquer
teorias e sistemas que se lhes apliquem, seguindo, por isso,
contemporâneas. No diálogo concentrado com o sentido e o silêncio de cada
palavra-questão, Convite ao pensar não se quer dicionário, mas um círculo
poético de dialéticas sem síntese. Uma rede com incontáveis vãos, janelas,
portas de entrada para outras entradas. Como se, na memória de um **Grande
Sertão*
*, fosse o pensar uma travessia no nada. Ao infinito. O EDUCAR POÉTICO *
*Aos que ansiosamente aguardam uma decifração do enigma, seja o do
aprender, seja o do ensinar; aos que confiam na sorte de encontrar por
estes mundos de página uma nova cartilha, um novo modelo de ensino,
respondemos com as peripécias e vicissitudes que atravessam o caminho
meditativo das possibilidades. O vir a ser mestre e o vir a ser aprendiz se
alternam e se confundem nas encruzilhadas inesperadas do humano: pode
ensinar apenas quem aprendeu e quem ainda aprende no instante em que
ensina. E isso quer dizer: quem desaprende, aprendendo. Na raiz das
existências, não significará o poético um adjetivo, entre outros, para a
educação. A aprendizagem destas páginas há de ser diversa: poesia é onde e
quando, desde sempre, radica o próprio educar(-se).*
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Igor Fagundes
